Quando as luzes se apagarem, o documentário Bonjour Madame, sobre a homenageada da edição, a ex-modelo Bethy Lagardére, terá passado 336 vezes no terceiro andar onde estão os vestidos de alta-costura de seu acervo pessoal.
Há ainda outros números. Por exemplo, a Natura ofereceu 4 mil consultorias personalizadas sobre fragrâncias olfativas e serviu 6 mil bebidas no lounge. O evento distribuiu 25 mil cervejas long neck, 50 mil garrafas de água de 300 ml, 3 mil caixinhas de suco e 3 mil latas de refrigerantes, nos lounges, na sala de imprensa e nos backstages. No lounge da Skin, fornecedora das bebidas, foram consumidos 100 litros de suco natural por dia.
Passaram cerca de 100 mil pessoas no evento, que viram 350 modelos desfilarem nas 40 apresentações. Em função do SPFW, foram gerados 5 mil empregos diretos e indiretos. Mais de 2.100 jornalistas nacionais e internacionais foram credenciados. Internacionais, foram 100, cerca de 30 franceses. E vieram 150 compradores internacionais, 50% a mais que na edição passada. O lustre central da Bienal foi feito com 2.400 garrafas pet. O orçamento total do evento foi de R$ 10 milhões.
Ufa! São, sem dúvida, números superlativos, que refletem a importância do segmento moda no cenário nacional. Tomara que tais dados se reflitam também em crescimento, crescimento, crescimento, gerando empregos e divisas para o Brasil. Desde as costureiras que trabalham como formiguinhas até os grandes criadores que temos e que podemos sim exportar. Da mão-de-obra a ideias, temos de tudo um pouco.
Assim, o próximo verão terminou, pelo menos em termos de tendências de moda, para o mundo fashionista. Vamos esperar para ver o que vai mesmo para as araras. E que em janeiro, possamos dizer mais uma vez que a moda brasileira cresceu e apareceu. É isso!
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