segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quem Segue as Modas, Quer Está Na Moda!!!


Quem não gosta de ver fotos do tapete vermelho? Poder elogiar e criticar o que os famosos usam, sonhar com tal vestido para uma noite de gala, ou mesmo questionar o gosto alheio?
Até as pessoas que não se interessam por moda, se sentem intituladas à opinião, afinal ela é pessoal. Já os que se preocupam com moda, saber quem usou o que, e entender o porque, é primordial. A moda, afinal, só faz sentido se for contextualizada.
Voltando aos ricos e famosos, que tem acesso à tudo e que não necessitam de nada – eles tem super-poderes. O primeiro, é de escolha. Escolhem porque gostam, porque querem provocar, porque o designer é famoso, ou porque querem que ele se torne. Escolhem porque querem aparecer ou desaparecer em público, porque tem bom ou mal gosto.
E não é só isso. Imagina quantos designers existem no mundo. Desses, quantos sobrevivem? O porque disso é obvio (e muitas vezes triste): quem vende, vence. Não que não existam costureiros e estilistas talentosíssimos que fecharam suas portas (Elsa Schiaparelli, Edward Molyneux, Claire McCardell, Robert Piguet, entre muitos outros). Não estou aqui falando de talento e genialidade estética. Mas no mundo consumista em que vivemos, o consumidor é rei.
E assim voltamos ao red carpet. O que essas moças usam, é sim importante. Quem elas usam vira notícia, elas têm o tal poder de criar desejos. Nelas, vemos com mais clareza como a roupa é um objeto de comunicação. Mas o que elas querem dizer?
Primeiro, que tem bom-gosto. E o bom gosto leva a um tipo de superioridade social, porque bem ou mal, elas estampam revistas de moda, entram nas listas dos mais bem-vestidos. Fora do contexto social, a roupa também fala. Quem segue as modas, quer estar na moda. Quer estar em contato com o novo, mostrar que conhece o zeitgeist (clima da época), que tem conhecimento das novas tendências em um mundo que muda o tempo todo. Essas consumidoras de moda vivem uma vida voltada pra moda, se preocupam em laçar idéias e chegar primeiro, pra depois descartar e olhar de novo para o novo. É um ciclo que nunca termina.
Olhar pra quem consome moda é muito importante, pois a moda só se torna real quando vai pras ruas. Sem a consumidora, não existe moda.

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