sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fast Fashion - Moda a todos!




Zara

Assistimos emergir uma nova forma de consumo no mundo, cuja origem poderia ser resumida pela aceleração da demanda, o consumo de massa e a necessidade por personalização.

Trata-se do consumo fast; um modelo que tem alcançando sucesso e está personificado principalmente na figura das grandes redes de loja de departamento no setor do vestuário, tais como Zara, Forever 21, H&M e American Apparel.

Essas lojas adotam o fast-fashion, cuja fórmula imbatível visa:
Trabalhar com várias mini-coleções ao longo do ano, com quantidade limitada de peças a fim de reduzir perdas, caso a venda não seja satisfatória, além de conquistar clientes ávidos por personalização.
Não investir em pesquisa de tendências. As coleções são lançadas tardiamente e apenas seguem as tendências que já foram lançadas, aceitas e consolidadas, evitando assim riscos em apostas e economizando com pesquisa em tendências.
Aliar bom preço a qualidade e estilo nas peças.

Durante a crise americana, enquanto várias lojas lutam para manter-se de portas abertas, redes como a H&M e a Forever 21 planejam abrir novos pontos de venda e introduzem lojas conceito.

O sucesso é creditado, segundo os executivos que as administram, a uma série de fatores como planejamento e administração e, principalmente, à percepção de que as pessoas mesmo em períodos de crise continuam querendo comprar, no entanto tornam-se mais seletivas quanto ao preço que deve ser menor a fim de expandir seu poder de compra, e quanto ao estilo das peças que como serão compradas em menor quantidade devem ser a mais exclusiva possível.





H&M



A minimização das margens de erro é a chave principal para entender o sucesso do modelo fast fashion que sabiamente alia duas forças contraditórias: a exclusividade em um processo em larga escala a um preço acessível.

O consumidor de hoje está cansado das incessantes promoções a cada temporada: ele quer obter produtos fashion mais vezes que quando muda as estações. E é baseado nisso que o modelo fast fashion dá o pulo do gato, oferecendo-lhe o que parecia impossível.

Então onde entra o visual merchandising?

Em absolutamente todo o mecanismo do fast fashion. Se este modelo propõe exclusividade e rapidez na troca de coleções requer cenários e apresentações visuais que sigam essa mesma dinâmica.

O fast fashion encontra no visual merchandising uma indispensável ferramenta de trabalho que reflete através das suas ações e práticas no ponto de venda a mesma linha que guia os produtos que determinada loja oferece.

O planejamento de visual merchandising de uma loja de consumo fast precisa ser feito com antecedência, bastante cuidado e profissionalismo, já que contempla uma arquitetura mais complexa para se adequar às várias mudanças ao decorrer do ano.

As apresentações visuais devem ser dinâmicas, claras e facilitadoras de leitura.




H&M



O elemento do novo deve guiar todo esse processo para que as lojas de fast fashion possam criar um clima excitante a cada trocar de coleção.

O ambiente da loja deve conspirar a favor da mesma, fazendo do visual merchandising o primeiro vendedor do produto de consumo fast.

Por investir em Visual Merchandisng mais que qualquer outro modelo, resulta em lojas que se tornam modelos de sucesso no seu uso, como é o caso da Zara, a grande expoente do modelo fast fashion e também o case mais bem sucedido no mundo por ser uma loja que construiu uma identidade e ficou conhecida internacionalmente pelo seu ponto de venda e sua compra rápida e cheia de conceitos da moda.




Zara


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