segunda-feira, 16 de abril de 2012

Brigitte Bardot é Inspiração Sempre!!!



Penteado imortalizado por Brigitte, como ela disse, “um dia apenas prendi meu cabelo de qualquer jeito no alto da cabeça, quando vi, o mundo todo estava usando o mesmo penteado”. Ao lado, campanha Chanel com Vanessa Paradis, mais BB impossível.

Segundo o WGSN, maior portal de pesquisas de tendências do mundo, uma das macro-tendências é, justamente, o conceito de “Timeless”, que trata da união de memória, nostalgia e passado revisitado com tempero de tecnologia. A memória afetiva do consumidor vai ser muito mais estimulada, se os produtos vierem com história. Apelo emocional, puro e simples.




BB na capa da Elle, um de seus primeiros trabalhos, ainda castanha. Ao lado, o desfile de beach wear da Chanel, ocorrido a pouco em um dos lugares que Ela fez existir (e onde mora, até hoje): Saint-Tropez.

O mundo mudou e a vida foi “facilitada” pela tecnologia, mas, nosso passado recente tem muito dessa carga emotiva necessária para fazer com que a gente caia de amores pelas marcas que souberem se utilizar disso. É nesse passado, tantas vezes visitado pelos criadores, que estão inspirações atemporais, ainda carregadas de simbologias capazes de nos arrepiar sempre. Como Ela, por exemplo.


BB em um passeio em sua praia preferida (antes da invasão paparazzi). Ao lado Amanda Seyfried no editorial “Beach Babe” da Teen Vogue.

E por quê Bardot?

Durante 20 anos de carreira, que atravessaram as décadas de 50 a 70, Brigitte foi a representação máxima do espírito do seu tempo. Claro que existe uma separação entre o que ela representou e quem ela representou através de seus personagens, mas, em nossa memória afetiva, ela é apenas uma e apenas livre.


Cena do filme Et Dieu créa la famme… (Saint-Tropez, 1956) e, à direita, making off do editorial da Teen Vogue de maio.


Ela teria sido bailarina, mas algumas capas da Elle fizeram seu rosto ser conhecido. Seu primeiro casamento foi com um diretor de cinema (Roger Vadin), que viu nela sua musa. Ela fazia personagens sensuais, livres de amarras moralistas, dentro de uma naturalidade selvagem e institiva. Ela teve amantes, muitos. Ela usava biquini quando ninguém usava. Ela ia a restaurantes caros de pés no chão. Ela levava seus animais por toda a parte e adotadva vários sempre que possível e, apesar de todo esse amor por eles, se isentou da criação do único filho. Ela foi a primeira a fazer muitas coisas que outras mulheres, até hoje, nem pensam em fazer. Ela colocou lugares no mapa e inventou uma nova profissão devido ao grande número de jornalistas que a perseguiam, os paparazzi. Ela simboliza, em muitos imaginários, o início da liberdade sexual feminina (apesar de não ter sido a pioneira, vide Chanel, viva la France!).


Nesta foto, Brigitte sai de um sofisticado restaurante, ao lado de seu sofisticado marido, assim, descalça. À direita, mais uma do desfile “moda praia” da Chanel (incrível como não consigo associar moda praia com Chanel).

Essa última foto, em especial, me faz ver como é difícil, até para quem é grande, desenhar o futuro sem estar com os dois pés (descalços!) cravados no passado.

Acredito que aquilo que vale a pena como inspiração, deve ser inspiração sempre. Inspiração, não massificação.

Fonte: Internet

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